As fontes proteicas substitutas da farinha de peixe podem ter origem animal ou vegetal. As fontes animais podem ser obtidas a partir de resíduos e produtos secundários da pesca (p.ex. cabeças, caudas, espinhas e miudezas), pecuária (p.ex. restos de carne, ossos ou sangue) e produção de biomassa bacteriana. Entre as principais fontes proteicas de origem vegetal destacam-se os resíduos e produtos derivados de leguminosas, cereais e sementes (p.ex. soja, alfalfa, colza/canola, ervilha, lentilha, tremoço, grão-de-bico e feijão, milho e sementes de algodão). Estudos recentes têm demonstrado o potencial dos resíduos e produtos secundários da indústria cervejeira (e.g. bagaço ou dreche e levedura de cerveja) para a substituição da farinha de peixe das rações de peixes de aquacultura.
O valor nutricional das fontes proteicas é influenciado pela composição e estado de conservação das suas matérias-primas assim como pelo modo de processamento a que estas são sujeitas. Apesar de diversos estudos já terem demonstrado ser possível substituir completamente a farinha de peixe por fontes proteicas alternativas, os mesmos têm também concluído que a utilização de uma única fonte raramente permite obter valores suficientemente satisfatórios no que respeita ao desempenho de crescimento, à taxa de sobrevivência e ao ganho de peso específico das espécies (ver TABELA 2). Isto porque, a composição em AAE (sobretudo lisina e metionina) é frequentemente inferior nas fontes vegetais e animais alternativas do que na farinha de peixe. Por essa razão é necessário recorrer-se à suplementação com AAE ou à utilização de mais do que uma fonte proteica para se conseguirem obter taxas de crescimento e de aumento de peso semelhantes. Na maioria dos casos é utilizada pelo menos uma fonte proteica de origem animal. Para além do valor nutricional, outros aspetos como a digestibilidade, a palatabilidade e a capacidade de conservação podem condicionar a adequação de determinada fonte a ser utilizada como alternativa proteica (AYADI, et al., 2012).
Genericamente, as fontes vegetais além de mais disponíveis, apresentam menores variações na sua composição, e são mais baratas do que as fontes proteicas animais. No entanto, a presença de fatores anti-nutricionais ou de compostos tóxicos nas matérias-primas que lhes dão origem além de afetarem a palatabilidade, podem dificultar a digestão, absorção e utilização de proteínas e aminoácidos, pondo em causa o crescimento e a sobrevivência das espécies. Através da introdução de operações de processamento, nomeadamente de tratamentos térmicos, descasca e germinação torna-se possível inativar ou reduzir a maior parte dos fatores antinutricionais (AYADI, et al., 2012).
O valor nutricional das fontes proteicas é influenciado pela composição e estado de conservação das suas matérias-primas assim como pelo modo de processamento a que estas são sujeitas. Apesar de diversos estudos já terem demonstrado ser possível substituir completamente a farinha de peixe por fontes proteicas alternativas, os mesmos têm também concluído que a utilização de uma única fonte raramente permite obter valores suficientemente satisfatórios no que respeita ao desempenho de crescimento, à taxa de sobrevivência e ao ganho de peso específico das espécies (ver TABELA 2). Isto porque, a composição em AAE (sobretudo lisina e metionina) é frequentemente inferior nas fontes vegetais e animais alternativas do que na farinha de peixe. Por essa razão é necessário recorrer-se à suplementação com AAE ou à utilização de mais do que uma fonte proteica para se conseguirem obter taxas de crescimento e de aumento de peso semelhantes. Na maioria dos casos é utilizada pelo menos uma fonte proteica de origem animal. Para além do valor nutricional, outros aspetos como a digestibilidade, a palatabilidade e a capacidade de conservação podem condicionar a adequação de determinada fonte a ser utilizada como alternativa proteica (AYADI, et al., 2012).
Genericamente, as fontes vegetais além de mais disponíveis, apresentam menores variações na sua composição, e são mais baratas do que as fontes proteicas animais. No entanto, a presença de fatores anti-nutricionais ou de compostos tóxicos nas matérias-primas que lhes dão origem além de afetarem a palatabilidade, podem dificultar a digestão, absorção e utilização de proteínas e aminoácidos, pondo em causa o crescimento e a sobrevivência das espécies. Através da introdução de operações de processamento, nomeadamente de tratamentos térmicos, descasca e germinação torna-se possível inativar ou reduzir a maior parte dos fatores antinutricionais (AYADI, et al., 2012).
Referências:
AYADI, F., et al, 2012. Alternative Protein Sources for Aquaculture Feeds. Journal of Aquaculture Feed Science and Nutrition, 4(1), pp. 1-15.
AYADI, F., et al, 2012. Alternative Protein Sources for Aquaculture Feeds. Journal of Aquaculture Feed Science and Nutrition, 4(1), pp. 1-15.
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