A alimentação dos peixes deve conter um teor adequado de proteínas, lípidos, fibras e hidratos de carbono (AYADI, et al., 2012).
O teor de proteína deve variar entre 20 e 55% de acordo com a espécie, do seu estado de maturidade, assim como das condições de cultura, nomeadamente a temperatura, a qualidade da água e a densidade de cultivo. Por exemplo os salmonídeos, dos quais fazem parte os salmões e as trutas, necessitam de dietas com teor proteico de pelo menos 40-50%, quanto que as tilápias necessitam de teores entre 30 e 40%. Deficiências no teor de aminoácidos essenciais (AAE) podem provocar uma diminuição na utilização da proteína resultando um crescimento mais reduzido e uma menor eficiência alimentar. Proteínas provenientes de fontes diferentes podem apresentar variações muito significativas ao nível do seu valor biológico, do perfil de aminoácidos e da digestibilidade (AYADI, et al., 2012).
Os lípidos são fontes de energia e de ácidos gordos, devendo estar presentes na alimentação dos peixes em quantidades que variam de acordo com a espécie. Verifica-se para a maioria das espécies de peixes que a alimentação contendo doses de lípidos acima do requerido provocam desequilíbrios na razão energia/proteína bruta, resultando uma deposição de gordura e diminuição do crescimento. Por exemplo, os salmonídeos crescem bem com dietas de 20% de lípidos, sendo que as trutas arco-íris necessitam de teores de pelo menos 16%. As tilápias e o badejo requerem teores lipídicos mais baixos (12%) (AYADI, et al., 2012).
As fibras são componentes não digeríveis de origem vegetal ou animal, que são utilizados como agentes ligantes e de empacotamento em alimentos para peixes. Os peixes toleram valores de fibra até um certo valor (habitualmente >10%) a partir do qual a taxa de crescimento começa a ser afetada (AYADI, et al., 2012).
Os hidratos de carbono são fontes de energia mais baratas que podem ou não estar presentes na alimentação dos peixes já que estes são capazes de utilizar proteínas, lípidos e outros componentes na ausência destes componentes. No entanto é recomendada a sua adição para se promover um maior crescimento dos peixes. Para espécies marinhas ou de águas frias o teor de hidratos de carbono digeríveis deve ser igual ou inferior a 20%, e superior para espécies de águas doce ou quentes (AYADI, et al., 2012).
Alguns compostos denominados fatores anti-nutricionais presentes em fontes vegetais podem afetar o crescimento dos peixes, reduzir a digestibilidade dos nutrientes ou mesmo causarem toxicidade. Estes compostos incluem inibidores de tripsina, agentes hemaglutinantes, ácido fítico, gossipol, ácido ciclopropenóico, glucosinolatos, ácido erúcico, alcaloides e tiaminases (AYADI, et al., 2012).
A alimentação representa 40-70% dos custos operacionais totais da aquacultura. Na aquacultura mediterrânica são necessários entre 1,5 e 2,5 Kg de alimento para produzir 1Kg de peixe, o que se traduz num mínimo de 45% de gastos de produção. Os gastos tornam-se particularmente significativos nas dietas de espécies carnívoras (como as dos salmonídeos), já que a proteína é o componente nutricional mais caro (AYADI, et al., 2012).
O teor de proteína deve variar entre 20 e 55% de acordo com a espécie, do seu estado de maturidade, assim como das condições de cultura, nomeadamente a temperatura, a qualidade da água e a densidade de cultivo. Por exemplo os salmonídeos, dos quais fazem parte os salmões e as trutas, necessitam de dietas com teor proteico de pelo menos 40-50%, quanto que as tilápias necessitam de teores entre 30 e 40%. Deficiências no teor de aminoácidos essenciais (AAE) podem provocar uma diminuição na utilização da proteína resultando um crescimento mais reduzido e uma menor eficiência alimentar. Proteínas provenientes de fontes diferentes podem apresentar variações muito significativas ao nível do seu valor biológico, do perfil de aminoácidos e da digestibilidade (AYADI, et al., 2012).
Os lípidos são fontes de energia e de ácidos gordos, devendo estar presentes na alimentação dos peixes em quantidades que variam de acordo com a espécie. Verifica-se para a maioria das espécies de peixes que a alimentação contendo doses de lípidos acima do requerido provocam desequilíbrios na razão energia/proteína bruta, resultando uma deposição de gordura e diminuição do crescimento. Por exemplo, os salmonídeos crescem bem com dietas de 20% de lípidos, sendo que as trutas arco-íris necessitam de teores de pelo menos 16%. As tilápias e o badejo requerem teores lipídicos mais baixos (12%) (AYADI, et al., 2012).
As fibras são componentes não digeríveis de origem vegetal ou animal, que são utilizados como agentes ligantes e de empacotamento em alimentos para peixes. Os peixes toleram valores de fibra até um certo valor (habitualmente >10%) a partir do qual a taxa de crescimento começa a ser afetada (AYADI, et al., 2012).
Os hidratos de carbono são fontes de energia mais baratas que podem ou não estar presentes na alimentação dos peixes já que estes são capazes de utilizar proteínas, lípidos e outros componentes na ausência destes componentes. No entanto é recomendada a sua adição para se promover um maior crescimento dos peixes. Para espécies marinhas ou de águas frias o teor de hidratos de carbono digeríveis deve ser igual ou inferior a 20%, e superior para espécies de águas doce ou quentes (AYADI, et al., 2012).
Alguns compostos denominados fatores anti-nutricionais presentes em fontes vegetais podem afetar o crescimento dos peixes, reduzir a digestibilidade dos nutrientes ou mesmo causarem toxicidade. Estes compostos incluem inibidores de tripsina, agentes hemaglutinantes, ácido fítico, gossipol, ácido ciclopropenóico, glucosinolatos, ácido erúcico, alcaloides e tiaminases (AYADI, et al., 2012).
A alimentação representa 40-70% dos custos operacionais totais da aquacultura. Na aquacultura mediterrânica são necessários entre 1,5 e 2,5 Kg de alimento para produzir 1Kg de peixe, o que se traduz num mínimo de 45% de gastos de produção. Os gastos tornam-se particularmente significativos nas dietas de espécies carnívoras (como as dos salmonídeos), já que a proteína é o componente nutricional mais caro (AYADI, et al., 2012).
Referências:
AYADI, F., et al, 2012. Alternative Protein Sources for Aquaculture Feeds. Journal of Aquaculture Feed Science and Nutrition, 4(1), pp. 1-15.
AYADI, F., et al, 2012. Alternative Protein Sources for Aquaculture Feeds. Journal of Aquaculture Feed Science and Nutrition, 4(1), pp. 1-15.
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