Nos últimos anos têm sido desenvolvidos diversos estudos com o objetivo de identificar as potencialidades de algumas fontes proteicas para substituírem total ou parcialmente a farinha de peixe em dietas de diversas espécies aquícolas. Na tabela 2 encontram-se alguns resultados obtidos em diversos estudos envolvendo tilápias do Nilo e trutas arco-íris. Estas duas espécies, além de serem comercialmente importantes, exemplificam tipos de peixes com necessidades proteicas diferentes. As tilápias são peixes de água doce que requerem dietas contendo cerca de 30% em proteína bruta. As trutas são peixes diádromos com necessidades proteicas superiores, geralmente 45% em proteína bruta. As percentagens (de incorporação na ração e de substituição em relação à farinha de peixe) mencionadas na tabela são as que permitem obter desempenhos semelhantes aos da farinha de peixe, ao nível das taxas de sobrevivência e crescimento e do aumento de peso. Na tabela encontram-se também resultados de trabalhos envolvendo a utilização de farinhas de bagaço e de levedura seca de cerveja. A utilização destes produtos secundários da indústria cervejeira na alimentação de espécies aquícolas revela ser promissora apesar de, à data de elaboração deste texto não existirem ainda estudos conclusivos no que respeita à quantidade ideal de incorporação nas rações e à capacidade de substituição (em %) da farinha de peixe.
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