Os sistemas atualmente disponíveis para uma higienização sistemática dos equipamentos, circuitos e instalações são o COP (clean-off-place) e o CIP (clean-in-place). No COP, a higienização consiste numa operação de limpeza (manual, semiautomática ou automática) que utiliza uma espuma mecânica aplicada ao exterior dos equipamentos, a transportadores e a pavimentos; seguindo-se a desinfeção por aspersão com um desinfetante. No CIP, a higienização faz-se por circulação automática e sequencial de água para enxaguamento, agentes de limpeza e desinfetantes no interior dos circuitos, tanques e equipamentos (não desmantelados) que estão em contacto com o produto, sob condições definidas de temperatura, pressão e concentração. As operações de limpeza de desinfeção que compõem um programa CIP são controladas por um painel central computorizado de operações (autómato). Para se garantir a eficácia do programa de CIP deverá proceder-se à monitorização dos parâmetros importantes do programa relativos aos agentes utilizados, nomeadamente a temperatura, a condutividade (ou concentração) e o caudal. Adicionalmente, deverão ser realizadas análises laboratoriais à concentração dos agentes nas soluções de limpeza e desinfeção; ao pH, teor de matéria orgânica, presença de microrganismos, detergente ou desinfetante nas águas de enxaguamento finais; entre outros (FERNANDES F. A., 2012).
Referências:
FERNANDES, F. A. (2012). Melhoria dos indicadores microbiológicos em linhas de enchimento de cerveja em barril. Dissertação para obtenção do Grau de Mestre em Tecnologia e Segurança Alimentar – Ramo Qualidade Alimentar.
FERNANDES, F. A. (2012). Melhoria dos indicadores microbiológicos em linhas de enchimento de cerveja em barril. Dissertação para obtenção do Grau de Mestre em Tecnologia e Segurança Alimentar – Ramo Qualidade Alimentar.
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